Caramba, quer sensação pior do que a perder por um gol, um centímetro ou 500 metros ?
Este ano vivenciamos isto. Por 500 metros não voltamos a ser campeões mundiais de fórmula 1 com Felipe Massa, por 1 gol o fluminense não conquistou um título histórico, ou por 1 segundo muitos de nós não fizemos ou evitamos aquele gol em algum jogo importante do ano. Por que isto acontece ? Será que não fizemos por merecer ? Ou que faltou, apenas 1 segundo ?
Se alguém perdeu por tão pouco, é porque alguém ganhou também por pouco. E como sempre gosto de fazer, olho o outro lado e se lembrarmos...
Maurren ganhou o ouro olímpico por 1 cm, Cielo por milésimos, meninas do vôlei esperaram 4 anos para o mísero 1 ponto que faltou nas olimpíadas de Atenas sobrassem agora.
Isto não pode ser obra do acaso, dia de sorte ou azar, injustiça, não merecimento. Talvez este 1 cm da Maurren foram os dias de chuva que não deixou de treinar, estes milésimos do Cielo são os dias que foi dormir mais cedo, estes pontos do vôlei foram os chocolates a menos no dia-a-dia.
Exageros a parte, mas quem deixou 1 dia a menos de descanso, dispensou 2 horas de sono, preferiu alimentação saudável, fez porque sabiam aonde queriam chegar. Foram diferentes da maioria.
Se a maioria prefere assistir a novela, dormir até um pouco mais tarde, não dormir, beber um pouco mais, é apenas mais um, é comum. Eles foram a minoria, diferentes, e talvez por isso foram diferenciados.
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