sábado, 14 de fevereiro de 2009

O que realmente somos ?

De vez em quando, eu tento medir a frustração da perda de um título ou mesmo um jogo importante. Ao longo do tempo, mesmo sabendo que o futebol de hoje é muito mais profissional do que emocional, ainda nos deparamos com atletas que chegam a chorar por uma perda.

Talvez o que sintamos seja medo de sermos incapazes, ou mesmo não o bom suficiente para realizar qualquer tipo de trabalho.

Trazendo este linha de pensamento para nosso cotidiano, podemos nos deparar com algo altamente frustrante.

Afinal, talvez todo dia em algum momento deixamos de ser nós mesmos, mas como não é todo dia que temos uma final de campeonato, não percebemos que nestes momentos fomos incapazes, fracos, inseguros. A questão é entender que nem sempre estamos prontos para uma vitória, ou nem sempre merecemos uma vitória. E são nestes momentos de pura fraqueza que podemos ser vitoriosos. Ter esta sensação e saber lidar com ela, nos faz verdadeiros vencedores, mesmo numa derrota.

Sei que devemos pensar em sempre acertar, isso é óbvio, mas se não errarmos como cresceremos ? Afinal, a decisão de outra pessoa pode não servir para mim.

Não sei se existe um limite de fracassos para cada pessoa, poderia ser mais fácil se tivesse, mas sei que se procurarmos ser quem realmente somos, estaremos muito próximo ser sermos vitoriosos. Ser vitorioso num jogo, na vida, no dia a dia, com certeza nos completa como indivíduo, e nos faz remeter a sentimentos de pura realização.

Imagino que todos queiram ganhar, sempre estar na frente, sempre ser o melhor. Mas isto não significa que ser o melhor é ser o mais feliz, o mais realizado. Em cada instante que se passa, temos sempre a chance de mostrarmos ser bons ou não tão bons assim, mas isso não pode ser o mais importante, e verdadeiramente talvez nem precisássemos mostrar nada, apenas precisamos ser. Ganhar nem sempre é ser o melhor, e ganhar sozinho pode não ter significado algum.

Bom, termino meu pensamento com um texto que muito melhor do que eu expressa o que desejei dizer.

“Nosso medo mais profundo não é de não sermos o bom suficiente, nosso medo mais profundo é de sermos poderosos alem da medida. Por isso nos perguntamos quem somos para nos considerar brilhantes, talentosos, fabulosos ? Na verdade, quem não somos.

Nascemos para manifestar a glória de Deus que está em nós. E ao deixar nossa luz brilhar, inconscientemente damos aos outros permissão para que brilhem também”. Marianne Williamson

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